segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010
Uma Manifestação Pública
MANIFESTAÇÃO PELO CASAMENTO PELA FAMÍLIA (LISBOA, 20 DE FEVEREIRO DE 2010)
Cada um é livre de viver com os seus estereótipos mas antes de se achar no direito de obrigar os outros a viver em função deles
devia ler o
Artigo 13.º da Constituição da República Portuguesa
sábado, 1 de agosto de 2009
Países do Sul da Europa aceitam dádivas "gay"
Itália, França e Espanha não excluem os homossexuais masculinos da dádiva de sangue, ao contrário do que acontece em Portugal e do que defende o presidente do Instituto Português do Sangue, Gabriel Olim.
Na entrevista publicada ontem no jornal i e que levou a associação de defesa dos direitos dos homossexuais Ilga/Portugal a pedir a sua demissão, acusando-o de estar "cego pelo preconceito e de não ligar a dados científicos", Olim afirmou que os gays são excluídos da dádiva em toda a Europa excepto em Itália". E concluía: "Mas então toda a Europa, todo o mundo está enganado?"
A verdade é que Itália está longe de ser o único país do mundo onde o sangue dos homossexuais é aceite. Embora tenha sido o primeiro da Europa a assumir essa alteração em 2001.
A França fê-lo muito recentemente, entre 2008 e 2009. Já quanto a Espanha, onde estas dádivas são aceites, não foi possível confirmar com o Ministério da Saúde a data da alteração. "Acho que foi sempre assim, nunca houve discriminação", disse ao DN Mário De Mingo, do gabinete de imprensa, frisando "não existir qualquer requisito de condição sexual nas regras de admissão. São excluídas as pessoas que tiveram alguma relação sexual de risco - não protegida e fora de uma relação estável - no último ano, sem distinção do sexo do parceiro".
Também na Austrália, por exemplo, os critérios são iguais aos espanhóis. Já as regras seguidas em Portugal, que excluem aqueles que se afirmam homossexuais masculinos, estão em vigor nos Estados Unidos e no Reino Unido.
Países do Sul da Europa aceitam dádivas "gay"
Casamento gay: PEV promete voltar a lutar contra discriminação
“'Os Verdes'”, que apresentaram nesta legislatura um proposta no sentido de remover esse obstáculo ao nível do Código Civil, estranham que o Partido Socialista, tendo votado contra essa proposta em Outubro do ano passado, venha agora fazer bandeira do reconhecimento do casamento entre pessoas do mesmo sexo, no seu programa eleitoral", lê-se em comunicado do PEV.
Segundo o Diário Económico, o TC vai manter a decisão de Fevereiro de 2007 do Tribunal da Relação de Lisboa, negando a união civil entre Teresa Pires e Helena Paixão, justificada pelo facto de a Constituição Portuguesa não prever o casamento homossexual e de não ter encontrado qualquer violação do princípio da igualdade no Código Civil.
"O eventual chumbo por parte do Tribunal Constitucional relativamente ao casamento entre pessoas do mesmo sexo, a confirmar-se, vem demonstrar a necessidade de expurgar a discriminação", continua o texto do PEV, referindo-se ao Código Civil e defendendo a inconstitucionalidade do seu artigo 1577º, por contradição com o artigo 13º da Constituição, onde se afirma que “ninguém pode ser prejudicado ou privado de qualquer direito em razão da orientação sexual”.
Diário Digital / Lusa
Casamento gay: PEV promete voltar a lutar contra discriminação
sexta-feira, 17 de julho de 2009
Homossexuais proibidos de doar sangue
O presidente do Instituto Português de Sangue, Gabriel Olim, fez saber que “ser homossexual é um comportamento de risco”, mas não se trata de uma atitude de discriminação relativamente à orientação sexual.
A resposta do Ministério da Saúde deixou o deputado do Bloco de Esquerda, João Semedo – que havia levantado a questão - espantado e indignado, sublinhando que se trata de uma situação «inadmissível».
O deputado do BE já anteriormente tinha sido confrontado com a queixa de uma lésbica por ter sido impedida de doar sangue. João Semedo disse também não entender a diferença de tratamento entre homossexuais masculinos e femininos.
Homossexuais proibidos de doar sangue
Outros artigos:
Sangue de homossexuais gera polémica
Exclusão de homossexuais abre guerra entre organismos
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Ministério assume exclusão dos homossexuais da dádiva de sangue
Homossexuais masculinos não podem ser dadores de sangue
sexta-feira, 3 de julho de 2009
Marcha LGBT vai contestar discriminações no casamento e na adopção
João Paulo, dirigente da PortugalGay, co-organizadora da Marcha LGBT, referiu à Lusa que pessoas com orientação sexual LGBT constituem famílias «que se amam, que se respeitam, que constroem uma vida em comum mas que, no final, não são reconhecidas como tal».
«Por isso vivem um presente e um futuro incertos», sublinhou.
O dirigente da PortugalGay recordou um ícone da luta pela não discriminação de pessoas LGBT, a transexual Gisberta Salce Júnior, que vivia como uma sem-abrigo, num prédio abandonado da cidade do Porto e que morreu na sequência de sevícias praticadas por menores, em 2006.
O psiquiatra Daniel Sampaio, o dirigente do Bloco de Esquerda José Soeiro e Luís Grave Rodrigues, da Associação Ateísta Portuguesa são, segundo a organização, alguns dos padrinhos da marcha do Porto.
O leque das figuras que apoiam publicamente a iniciativa integra ainda os co-autores de uma emissão televisiva sobre sexualidades no Porto Canal, Manuel Damas e Maria José Guedes, a cineasta Raquel Freire e a argumentista Regina Guimarães.
A marcha do dia 11, a quarta do género na cidade do Porto, vai iniciar-se às 15h na Praça da Republica e termina frente à Câmara Municipal do Porto.
«Na felicidade e na dor, o que faz a família é o amor», será uma das palavras de ordem a entoar pelos manifestantes.
Lusa / SOL
Marcha LGBT vai contestar discriminações no casamento e na adopção
quarta-feira, 3 de junho de 2009
Associação procura defender direitos de polícias gays e lésbicas
A jornalista Guilhermina Sousa conversou com o coordenador da IXY, Belmiro Pimentel, sobre os objectivos desta associação
Não sabe quantos são, mas sim como os polícias gays e lésbicas são discriminados. Por isso foi criada a primeira associação com o objectivo de defender os direitos de quem opta pela diferença.
A TSF falou com o coordenador da IXY, Belmiro Pimentel, que está na PSP há onze anos e há sete assumiu que é homossexual.
Segundo ele, a discriminação de que são alvo estes polícias parte sobretudo dos colegas de trabalho e compara-a a um fenómeno cada vez mais conhecido, o bullying.
Este elemento do comando da PSP do Porto classifica a atitude das chefias como politicamente correcta, mas teme que a homossexualidade tenha consequências «na progressão na carreira».
O IXY ainda tem poucos membros, mas pretende constituir-se como um grupo de auto-ajuda para ultrapassar barreiras sociais.
Contactada pela TSF, a Direcção Nacional da PSP garante que todos os profissionais são tratados de igual forma, independentemente da sua opção sexual ou de outras características pessoais.
Associação procura defender direitos de polícias gays e lésbicas
terça-feira, 12 de maio de 2009
Movimento gay luta pela aprovação de lei que criminaliza homofobia
As atenções de pelo menos 200 organizações que lutam pela liberdade de orientação sexual no Brasil voltam-se, no próximo quarta-feira, para o Senado brasileiro na expectativa de que seja votado e aprovado o projecto de lei 5003/2001, que mais tarde se tornou o projecto de lei da Câmara (PLC) 122/2006, que propõe a criminalização da homofobia.
A chamada "lei da homofobia", cujo projecto estava pronto desde 2006 à espera de ser votado, no entanto, segundo Toni Reis, presidente da Associação Brasileira de Gays, Lésbicas, Bissexuais, Travestis e Transexuais (ABGLT), enfrenta obstáculos que atrasam a entrada do documento na agenda do Senado.
Movimento gay luta pela aprovação de lei que criminaliza homofobia
quarta-feira, 15 de abril de 2009
Boy, 11, commits suicide after gay taunts

An 11-year-old boy from Massachusetts, US, killed himself after he was repeatedly bullied by classmates who bombarded him with anti-gay taunts.
Carl Joseph Walker-Hoover was found dead at his Springfield home last Monday night. He had hanged himself with an extension cable.
His mother, Sirdeaner L Walker, 44, found him when she returned home from a church service.
She said last week that he had been relentlessly bullied at the New Leadership Charter School for more than six months, with other students calling him gay, a 'fag' and making fun of his clothes.
However, the school blamed the incidents on "immaturity" and Carl was too scared to reveal who the perpetrators were, she said.
Ms Walker, a director of homeless aid programmes, added she had contacted the school repeatedly in an effort to stop the bullying.
Speaking to ABC News, she said: ""I am broken-hearted. We worry about the economy and about Iraq, but we need to be worried about our schools.
"I am determined for the rest of my life to advocate on behalf of students who are voiceless and silent.
"I have been homeless, but Carl and I made it through. I was a victim of domestic violence and we made it through. The one thing we couldn't get through was public school."
In 2007, 17-year-old Eric Mohat of Mentor, Ohio, shot himself after suffering from years of homophobic bullying.
Like Carl Walker-Hoover, he did not identify as gay but was targeted by bullies who called him 'fag', 'queer' and 'homo'.
Eric's parents, William and Janis Mohat, announced last week they have filed a lawsuit against Mentor High School for failing to protect him from the physical and verbal abuse he endured.
They have said they are not seeking money, and are instead hoping to have their son's death recognised as "bullicide", along with the school implementing an anti-bullying programme.
Boy, 11, commits suicide after gay taunts
There is a storm gathering
NOM- The National Organization for Marriage
National Organization for Marriage
The National Organization for Marriage surgiu em 2007 com o objectivo de defender o casamento, ou melhor, de fazer oposição ao casamento entre pessoas do mesmo sexo...
terça-feira, 14 de abril de 2009
Livros com tema gay removidos dos rankings da Amazon
Durante o fim-de-semana, vários livros com temáticas homossexuais desapareceram dos rankings de mais vendidos da loja online da Amazon.
Um "erro de catalogação". Foi esta a justificação apresentada pela Amazon quanto à remoção de livros que incidem sobre o tema da homossexualidade das tabelas de mais vendidos do site.
Recusando quaisquer acusações de censura em relação ao sucedido deste fim-de-semana, a empresa salientou, esta segunda-feira, que o erro também afectou outro género de livros. 57.310 obras foram removidas das listagens de best sellers, incluindo muitas que não incluem qualquer temática gay, salientaram.
Por detrás do incidente pode estar um hacker com o cognome de Weev, algo que a Amazon recusa. Em declarações à "PC World", Weev afirmou ser o responsável pela acção. O hacker esclarece que conseguiu alterar os conteúdos do site, utilizando uma aplicação da Amazon que permite aos utilizadores alertar o serviço para conteúdos inapropriados.
Um pequeno grupo de queixas seria o suficiente para tirar um livro das listagens dos mais vendidos. Por isso, o hacker terá criado um script que selecciona todos os livros de temática homossexual e, juntamente com parceiros anónimos, terá enviado queixas suficientes para os eliminar das listagens. De notar que a aplicação mencionada já não se encontra nas páginas da Amazon.
O caso começou a dar que falar este fim-de-semana, quando vários utilizadores notaram que obras com temáticas homossexuais tinham sido removidas das tabelas de mais vendidos. Mark Probst, autor do livro The Filly (uma das obras afectadas por esta situação) entrou, até, em contacto com a Amazon.
A resposta não se fez tardar. Segundo um post no seu livejournal, Probst conta que a Amazon o alertou para a política da empresa de "excluir material adulto de algumas procuras e listagens de best sellers".
Polémica chegou ao Twitter
Esta situação - que segundo Probst afectou "centenas" de livros com tema gay, incluindo obras direccionadas para crianças e jovens adultos - criou imediatamente polémica.
No Twitter, vários autores de renome participaram numa discussão (utilizando a hashtag #amazonfail) sobre o sucedido. Neil Gaiman, autor de obras como Sandman e Coraline, definiu a situação como "uma falha completa e total" por parte do serviço, mas notou também que "tudo aconteceu em algumas horas num Domingo de Páscoa". "Temos que dar tempo à Amazon para tratar do assunto", concluiu. Segundo Probst, no entanto, as primeiras obras já tinham sido removidas na sexta feira.
Contactado pelo JPN, Sérgio Vitorino, presidente das Panteras Rosa, diz que o assunto "ainda não está esclarecido". Admite que a explicação da Amazon, sendo oficial, "tem que ter valor", mas nota que esta foi feita "com base no que sabiam" e que "não há explicação completa" para o caso.
Curar a homossexualidade
Vários utilizadores notaram também que, pesquisando a palavra "homossexualidade" na Amazon, o primeiro resultado é "A Parent's Guide To Preventing Homosexuality" de Joseph Nicolosi e Linda Ames, um livro que pretende "ajudar os pais a dar uma fundação saudável para a identidade heterossexual dos seus filhos".
Algo semelhante ocorre na filial britânica Amazon.uk. Como primeiro resultado da mesma pesquisa surge o livro "Can Homosexuality Be Healed?" de Francis McNutt.
Também na alemã Amazon.de, é a obra "Selbstherapie Von Homosexualitaet" ("Autoterapia da Homossexualidade") de Gerard J.M. van den Arrdweg que surge em primeiro lugar.
Na Europa, apenas a filial francesa não apresenta como primeiro resultado um livro que reflicta uma atitude negativa perante a homossexualidade. Na mesma busca, surge na dianteira a obra "Comprendre L'Homosexualité" de Marina Castaneda.
Nas declarações feitas, a Amazon não explicitou se estes resultados fazem parte do erro mencionado. Os resultados de pesquisa mantêm-se idênticos até à data corrente.
in JPN
sábado, 14 de março de 2009
Observatório de Homofobia/Transfobia na Saúde
O seu médico/a pergunta-lhe se tem namorado quando o que tem é namorada?
Já escondeu algum problema de saúde por ser gay?
Insistem em chamar-lhe Manuel quando quer ser chamada Maria?
Sente confiança em falar da sua orientação sexual / identidade de género com um/a profissional de saúde?
Se já se sentiu discriminado/a ou presenciou alguma situação de discriminação relacionada com orientação sexual e identidade de género, num estabelecimento de saúde, clique aqui:
Observatório de Homofobia/Transfobia na Saúde - Introdução
Observatório de Homofobia/Transfobia na Saúde - Questionário
A Associação Médicos Pela Escolha criou o Observatório de Homofobia e Transfobia na Saúde com o objectivo de recolher depoimentos para estudar o verdadeiro impacto da discriminação vivida por homossexuais (gays e lésbicas), bissexuais e trangéneros em estabelecimentos de saúde em Portugal - sejam estes do Serviço Nacional de Saúde ou entidades prestadoras de cuidados de carácter privado.
Queremos dar voz àqueles que foram alvo de discriminação devido à sua orientação sexual e/ou à sua identidade e género e reportar todas essas situações que tenham ocorrido para entidades competentes. Desta forma pensamos ser possível implementar medidas e estratégias para melhorar a prestação de cuidados de saúde e ultrapassar desigualdades no acesso à saúde em Portugal.
Com um questionário online acessível a todos os cidadãos e cidadãs, disponível neste site,, pretendemos que os utentes dos serviços de saúde denunciem situações de homofobia ou transfobia por si vividas ou presenciadas.
Não hesite! Responda ao questionário e/ou escreva-nos para ObservatorioLGBT.mpe@gmail.com