A sala não esteve cheia para ‘Morrer como um Homem’, mas os presentes aplaudiram longamente a adaptação ficcionada da luta e alegria de viver de ‘Tónia’, um travesti ícone do transformismo lisboeta. É um trabalho de autor do realizador João Pedro Rodrigues, de maturidade que prolonga o anterior ‘Odete’. Já cá fora, no fim da sessão, os travestis Cindy Scrash e Jenny Larrue foram o centro da atenção e dos flashes de muitos fotógrafos ocasionais.
"O mais importante é a visibilidade", disse ontem ao CM João Pedro Rodrigues, vestindo uma t--shirt com a imagem de Eusébio em 1966. "Faço filmes para serem vistos e aqui é o melhor lugar para começar o percurso." Sobre o ‘rótulo’ de cinema ‘queer’ ou ‘gay’, o realizador, de 43 anos, recusa ‘etiquetas’ e esclarece: "O meu cinema é sobre o desejo. Quero um cinema que diga a verdade das personagens."
No entanto, o júri da secção Un Certain Regard optou por atribuir o galardão principal para o perturbante ‘Dogtooth’, do grego Yorgos Lanthimos, distinguindo ainda o romeno ‘Politist, Adjectiv’, com o prémio do Júri, e ‘No One Knows About Persian Cats’, com o prémio especial do júri. Hoje, ao final da tarde, será anunciado o vencedor da Palma de Ouro de Cannes.
“O importante é a visibilidade”
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segunda-feira, 25 de maio de 2009
terça-feira, 12 de maio de 2009
Movimento gay luta pela aprovação de lei que criminaliza homofobia
Rio de Janeiro, Brasil, 12 Mai (Lusa) - A poucos dias de comemorar a data que marca o combate à homofobia, no próximo dia 17, o movimento brasileiro de lésbicas, gays, bissexuais e transexuais (LGBT) concentra esforços na aprovação de uma lei contra a discriminação por orientação sexual.
As atenções de pelo menos 200 organizações que lutam pela liberdade de orientação sexual no Brasil voltam-se, no próximo quarta-feira, para o Senado brasileiro na expectativa de que seja votado e aprovado o projecto de lei 5003/2001, que mais tarde se tornou o projecto de lei da Câmara (PLC) 122/2006, que propõe a criminalização da homofobia.
A chamada "lei da homofobia", cujo projecto estava pronto desde 2006 à espera de ser votado, no entanto, segundo Toni Reis, presidente da Associação Brasileira de Gays, Lésbicas, Bissexuais, Travestis e Transexuais (ABGLT), enfrenta obstáculos que atrasam a entrada do documento na agenda do Senado.
Movimento gay luta pela aprovação de lei que criminaliza homofobia
As atenções de pelo menos 200 organizações que lutam pela liberdade de orientação sexual no Brasil voltam-se, no próximo quarta-feira, para o Senado brasileiro na expectativa de que seja votado e aprovado o projecto de lei 5003/2001, que mais tarde se tornou o projecto de lei da Câmara (PLC) 122/2006, que propõe a criminalização da homofobia.
A chamada "lei da homofobia", cujo projecto estava pronto desde 2006 à espera de ser votado, no entanto, segundo Toni Reis, presidente da Associação Brasileira de Gays, Lésbicas, Bissexuais, Travestis e Transexuais (ABGLT), enfrenta obstáculos que atrasam a entrada do documento na agenda do Senado.
Movimento gay luta pela aprovação de lei que criminaliza homofobia
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