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quinta-feira, 28 de maio de 2009

Eight-year-old trans girl barred from Catholic school

A trans girl has been barred from attending her Catholic school in Omaha, Nebraska, after officials objected to her wearing girls' clothes.

The eight-year-old, who has not been named, was prohibited from transitioning at St Wenceslaus school.

"The child is welcomed to come, but it would not be acceptable to change the child’s gender and present as a girl," said Omaha Archdiocese's Chancellor, the Rev Joseph Taphorn.

Taphorn added that as the girl had already attended the school for three years as a boy, her new appearance as a girl would not help foster a good learning environment for other pupils.

The girl has been supported by her parents, who have decided she must live openly as a girl, rather than being forced to dress as a boy for school.

Speaking to WPTZ.com, the girl's mother, a devout Catholic, said: "She’s been a girl since the beginning, everything about her, the way she dances and skips around and the things she’s attracted to. It’s more than toys and clothes."

"One night, she said, 'Every night when I go to bed, I pray my inside will match my outside. But it never happens,'" she added.

The girl will now attend a public school in the autumn where she will be permitted to dress as a girl.

Retirado de pinknews

Não saberiam já os colegas de escola dela, como ela se sentiria? Um bom ambiente de aprendizagem?
Estamos a falar de uma criança de 8 anos..

terça-feira, 19 de maio de 2009

The International Day Against Homophobia and Transphobia

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The International Day Against Homophobia and Transphobia (IDAHO) was marked in more than 50 countries yesterday, May 17th 2009.

IDAHO seeks to raise awareness of gay and lesbian issues, celebrate sexual and gender diversity, and bring an end to homophobia around the world. The theme this year was ‘homosexuality knows no borders’.

IDAHO occurs every year on May 17th because on this date in 1990 the World Health Organisation removed homosexuality from its list of mental illnesses.

Events were held around the world including in Sydney where Community Action Against Homophobia (CAAH) held a rally aptly beneath the ‘I have a dream’ mural in Newtown. The main aims of the rally were to call for the legalisation of same sex marriage in Australia, highlight the need to tackle transphobia and continue working towards an end to homophobia globally.
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Retirado de
pinknews IDAHO

Sidney IDAHO - 2008



Cuba

euronews nocomment

sábado, 14 de março de 2009

Observatório de Homofobia/Transfobia na Saúde

Já foi discriminado/a num hospital ou num centro de saúde?

O seu médico/a pergunta-lhe se tem namorado quando o que tem é namorada?

Já escondeu algum problema de saúde por ser gay?

Insistem em chamar-lhe Manuel quando quer ser chamada Maria?

Sente confiança em falar da sua orientação sexual / identidade de género com um/a profissional de saúde?

Se já se sentiu discriminado/a ou presenciou alguma situação de discriminação relacionada com orientação sexual e identidade de género, num estabelecimento de saúde, clique aqui:

Observatório de Homofobia/Transfobia na Saúde - Introdução

Observatório de Homofobia/Transfobia na Saúde - Questionário

A Associação Médicos Pela Escolha criou o Observatório de Homofobia e Transfobia na Saúde com o objectivo de recolher depoimentos para estudar o verdadeiro impacto da discriminação vivida por homossexuais (gays e lésbicas), bissexuais e trangéneros em estabelecimentos de saúde em Portugal - sejam estes do Serviço Nacional de Saúde ou entidades prestadoras de cuidados de carácter privado.

Queremos dar voz àqueles que foram alvo de discriminação devido à sua orientação sexual e/ou à sua identidade e género e reportar todas essas situações que tenham ocorrido para entidades competentes. Desta forma pensamos ser possível implementar medidas e estratégias para melhorar a prestação de cuidados de saúde e ultrapassar desigualdades no acesso à saúde em Portugal.

Com um questionário online acessível a todos os cidadãos e cidadãs, disponível neste site,, pretendemos que os utentes dos serviços de saúde denunciem situações de homofobia ou transfobia por si vividas ou presenciadas.

Não hesite! Responda ao questionário e/ou escreva-nos para ObservatorioLGBT.mpe@gmail.com

quarta-feira, 11 de março de 2009

Relatório sobre Homofobia e Transfobia nas Escolas em Portugal

O Observatório de Educação LGBT foi criado com o intuito de dar voz e reportar situações de discriminação respeitantes aos temas da orientação sexual e identidade de género bem como ocorrências de veiculação de informação incorrecta, preconceituosa e atentatória dos direitos humanos e da dignidade das pessoas lésbicas, gays, bissexuais e transgéneras (LGBT), que tenham ocorrido em estabelecimentos escolares em Portugal.

O Relatório de 2008 apresenta os resultados de 92 formulários recebidos entre Outubro de 2006 e Outubro de 2008, de jovens a partir dos 15 anos a adultos na casa dos 30/40 anos, na sua maioria alunos, mas também professores e funcionários. A localização primordial é nos grandes centros urbanos, como Lisboa e Porto, que perfazem 50% das queixas recebidas. Estas queixas mostram que a agressão está presente a vários níveis: principalmente agressão verbal e psicológica mas também um número alarmante indica ser testemunha ou vítima de agressão física. A agressão, quando existe, é de forma marcadamente continuada, sendo a maioria relatada com uma ocorrência superior a 5 vezes. Algumas das consequências apontadas são isolamento, baixa auto-estima e agressividade contra terceiros chegando em alguns casos a ocorrer auto-mutilação e tentativa de suicídio. A adaptação e a integração das vítimas no ambiente escolar é difícil e há mesmo 6 jovens que indicam abandono do sistema educativo devido à discriminação sofrida. Mais de 90% dos participantes reportam a ideia de negação por parte do sistema de ensino português em incorporar conteúdos curriculares sobre a orientação sexual e a identidade de género. Apenas 7 participantes apresentaram qualquer tipo de denúncia das incidências ocorridas e dos que o fizeram apenas 2 referem ter obtido um resultado positivo.

“Presenciei um confronto entre uma funcionária auxiliar de educação e duas amigas minhas, ambas lésbicas. A referida auxiliar chamou-lhes nomes, embaraçou-as em público perante outros alunos e tomou comportamentos altamente discriminatórios, rompendo pela sala de aulas dessas duas alunas e provocando-as ou agredindo-as, com comentários desrespeituosos. Nunca houve uma resposta da escola no sentido de protecção dessas alunas, nem uma declaração da escola sobre esta e outras formas de discriminação, nem uma conversa com a auxiliar e o sequente pedido de desculpas da mesma a essas alunas. Lamentável e revoltante. (18M G Lisboa)”

“Tive colegas que apesar de eu nunca o ter dito, sabiam que eu era homossexual e gozavam com isso. Em certas ocasiões outros colegas, mais educados que os primeiros, saiam em minha defesa e tentavam silenciar os outros, mas sempre com uma atitude de comprometimento, como se não quisessem ser vistos a tomar a parte do homossexual. E no meio disto tudo tornou-se difícil discernir qual das atitudes me magoou mais. (19M G Braga)”

Através deste estudo, a rede ex aequo confirmou que a discriminação com base na orientação sexual e identidade de género está presente nas nossas escolas e que as agressões no espaço escolar contribuem seriamente para situações de baixa auto-estima, isolamento, depressões e ideação e tentativas de suicídio, assim como para o insucesso e abandono escolar de muitos jovens LGBT. Estes resultados, que vão ao encontro de estudos feitos por todo o mundo, não podem ser ignorados e demonstram as consequências da ausência de uma educação para o respeito e para a promoção da dignidade das pessoas LGBT nos currículos, nas salas de aula, no espaço escolar e em geral.

A rede ex aequo apela para que sejam tomadas medidas pelo Ministério da Educação e outros órgãos competentes de modo a garantir a segurança e o bem-estar da juventude LGBT no espaço escolar, e não só. Ao ignorar estes problemas estamos a pôr também em questão o próprio desenvolvimento do país e a promoção de uma cidadania plena para todos.

fonte: Rede Ex-aequo - Versão on line
aqui