Foi constituída a primeira associação que pretende defender os direitos dos polícias gays e lésbicas existentes na Polícia de Segurança Pública (PSP). À TSF, o coordenador deste grupo revelou que são sobretudo os colegas que partem para atitudes discriminatórias.
A jornalista Guilhermina Sousa conversou com o coordenador da IXY, Belmiro Pimentel, sobre os objectivos desta associação
Não sabe quantos são, mas sim como os polícias gays e lésbicas são discriminados. Por isso foi criada a primeira associação com o objectivo de defender os direitos de quem opta pela diferença.
A TSF falou com o coordenador da IXY, Belmiro Pimentel, que está na PSP há onze anos e há sete assumiu que é homossexual.
Segundo ele, a discriminação de que são alvo estes polícias parte sobretudo dos colegas de trabalho e compara-a a um fenómeno cada vez mais conhecido, o bullying.
Este elemento do comando da PSP do Porto classifica a atitude das chefias como politicamente correcta, mas teme que a homossexualidade tenha consequências «na progressão na carreira».
O IXY ainda tem poucos membros, mas pretende constituir-se como um grupo de auto-ajuda para ultrapassar barreiras sociais.
Contactada pela TSF, a Direcção Nacional da PSP garante que todos os profissionais são tratados de igual forma, independentemente da sua opção sexual ou de outras características pessoais.
Associação procura defender direitos de polícias gays e lésbicas
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