A Câmara de Deputados do Uruguai aprovou hoje um projecto de lei autorizando a adopção por parte de casais homossexuais, num acto inédito na América Latina.
O diploma tem de ser novamente apreciado pelo Senado, uma vez que os deputados introduziram algumas alterações no texto inicial.
Trata-se apenas de uma formalidade, pois o Senado havia aprovado a primeira versão do documento.
O Uruguai deverá, assim, ser o primeiro país latino-americano a legalizar a adopção por parte de casais homossexuais, apesar das críticas da Igreja Católica e de uma parte da oposição política de direita.
Em 2008, o país autorizou a união civil entre casais homossexuais e já em Maio deste ano aboliu a norma que impedia o acesso de homossexuais às escolas militares
Aprovada adopção por casais homossexuais
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sábado, 29 de agosto de 2009
sexta-feira, 3 de julho de 2009
Marcha LGBT vai contestar discriminações no casamento e na adopção
A Marcha do Orgulho Lésbico, Gay, Bissexual, e Transgénero (LGBT), a realizar dia 11 no Porto, vai ter como mote o combate à discriminação legal de pessoas com aquelas orientações sexuais quanto ao casamento e à adopção de crianças, disse hoje fonte da organização
João Paulo, dirigente da PortugalGay, co-organizadora da Marcha LGBT, referiu à Lusa que pessoas com orientação sexual LGBT constituem famílias «que se amam, que se respeitam, que constroem uma vida em comum mas que, no final, não são reconhecidas como tal».
«Por isso vivem um presente e um futuro incertos», sublinhou.
O dirigente da PortugalGay recordou um ícone da luta pela não discriminação de pessoas LGBT, a transexual Gisberta Salce Júnior, que vivia como uma sem-abrigo, num prédio abandonado da cidade do Porto e que morreu na sequência de sevícias praticadas por menores, em 2006.
O psiquiatra Daniel Sampaio, o dirigente do Bloco de Esquerda José Soeiro e Luís Grave Rodrigues, da Associação Ateísta Portuguesa são, segundo a organização, alguns dos padrinhos da marcha do Porto.
O leque das figuras que apoiam publicamente a iniciativa integra ainda os co-autores de uma emissão televisiva sobre sexualidades no Porto Canal, Manuel Damas e Maria José Guedes, a cineasta Raquel Freire e a argumentista Regina Guimarães.
A marcha do dia 11, a quarta do género na cidade do Porto, vai iniciar-se às 15h na Praça da Republica e termina frente à Câmara Municipal do Porto.
«Na felicidade e na dor, o que faz a família é o amor», será uma das palavras de ordem a entoar pelos manifestantes.
Lusa / SOL
Marcha LGBT vai contestar discriminações no casamento e na adopção
João Paulo, dirigente da PortugalGay, co-organizadora da Marcha LGBT, referiu à Lusa que pessoas com orientação sexual LGBT constituem famílias «que se amam, que se respeitam, que constroem uma vida em comum mas que, no final, não são reconhecidas como tal».
«Por isso vivem um presente e um futuro incertos», sublinhou.
O dirigente da PortugalGay recordou um ícone da luta pela não discriminação de pessoas LGBT, a transexual Gisberta Salce Júnior, que vivia como uma sem-abrigo, num prédio abandonado da cidade do Porto e que morreu na sequência de sevícias praticadas por menores, em 2006.
O psiquiatra Daniel Sampaio, o dirigente do Bloco de Esquerda José Soeiro e Luís Grave Rodrigues, da Associação Ateísta Portuguesa são, segundo a organização, alguns dos padrinhos da marcha do Porto.
O leque das figuras que apoiam publicamente a iniciativa integra ainda os co-autores de uma emissão televisiva sobre sexualidades no Porto Canal, Manuel Damas e Maria José Guedes, a cineasta Raquel Freire e a argumentista Regina Guimarães.
A marcha do dia 11, a quarta do género na cidade do Porto, vai iniciar-se às 15h na Praça da Republica e termina frente à Câmara Municipal do Porto.
«Na felicidade e na dor, o que faz a família é o amor», será uma das palavras de ordem a entoar pelos manifestantes.
Lusa / SOL
Marcha LGBT vai contestar discriminações no casamento e na adopção
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