A Marcha do Orgulho Lésbico, Gay, Bissexual, e Transgénero (LGBT), a realizar dia 11 no Porto, vai ter como mote o combate à discriminação legal de pessoas com aquelas orientações sexuais quanto ao casamento e à adopção de crianças, disse hoje fonte da organização
João Paulo, dirigente da PortugalGay, co-organizadora da Marcha LGBT, referiu à Lusa que pessoas com orientação sexual LGBT constituem famílias «que se amam, que se respeitam, que constroem uma vida em comum mas que, no final, não são reconhecidas como tal».
«Por isso vivem um presente e um futuro incertos», sublinhou.
O dirigente da PortugalGay recordou um ícone da luta pela não discriminação de pessoas LGBT, a transexual Gisberta Salce Júnior, que vivia como uma sem-abrigo, num prédio abandonado da cidade do Porto e que morreu na sequência de sevícias praticadas por menores, em 2006.
O psiquiatra Daniel Sampaio, o dirigente do Bloco de Esquerda José Soeiro e Luís Grave Rodrigues, da Associação Ateísta Portuguesa são, segundo a organização, alguns dos padrinhos da marcha do Porto.
O leque das figuras que apoiam publicamente a iniciativa integra ainda os co-autores de uma emissão televisiva sobre sexualidades no Porto Canal, Manuel Damas e Maria José Guedes, a cineasta Raquel Freire e a argumentista Regina Guimarães.
A marcha do dia 11, a quarta do género na cidade do Porto, vai iniciar-se às 15h na Praça da Republica e termina frente à Câmara Municipal do Porto.
«Na felicidade e na dor, o que faz a família é o amor», será uma das palavras de ordem a entoar pelos manifestantes.
Lusa / SOL
Marcha LGBT vai contestar discriminações no casamento e na adopção
2 comentários:
Como gostaria de ir lá!
Concordo com o juntar de reinvidicações. Para mim não faz sentido lutar por uma coisa e esperar pela outra se afinal as duas estão intimamente ligadas.
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