Um homem de 26 anos e uma rapariga de 16 anos foram mortos, ontem à noite, por um homem com uma máscara na cara e vestido de preto num clube numa cave que pertence a um centro de apoio a jovens homossexuais em Telavive, onde decorria um evento para jovens.
Enquanto a polícia procurava o autor dos disparos – que deixou ainda 13 pessoas feridas antes de fugir –activistas dos direitos gay expressavam incredulidade com o crime: “O maior choque é pensar que isto aconteceu em Telavive, que é a cidade mais tolerante do país”, disse o activista Avi Sofer.
A polícia não tem dado quaisquer informações sobre o ataque, dizendo apenas que não se tratou de uma acção de um palestiniano.
O deputado Nitzan Horowitz, assumidamente homossexual, culpou uma cultura de incitamento contra a comunidade gay em Israel pelo sucedido.
Telavive é uma cidade com uma comunidade homossexual visível e em crescimento, embora em zonas mais conservadores a homossexualidade não seja vista com tão bons olhos – em Jerusalém as paradas gay provocam normalmente protestos violentos da comunidade ultra-ortodoxa.
Dois mortos em tiroteio em centro de apoio gay de Telavive
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